Sentar no meio fio, abrir uma Stella, rir do vidro meio aberto e do bebê no banco de trás.
Dedo mínimo como um gancho, meu sorriso meio torto.
Dia chuvoso com olhar paralisante, calça soltando tinta no tênis.
Desencontros virtuais, encontros bem reais.
Mesas de plástico amarelas, ex-Lucky Strike preto.
Escolher a playlist do bar, marcador permanente no guarda-roupas.
Ramona Flowers, Once, tudo perdido na tradução.
Rir da cara do segurança, lamber pratos.
Jóia de plástico, dança de loja nas barrigas das bonecas.
Papel de presente com meu nome colado.
Rolha de vinho no bolso de fora da mochila, perder o controle do portão.
-Linha dedicada somente ao bacon.
Espalhar cabelo pela sua casa, riscar minha camiseta.
Bom dia, fita no cabelo, nescau aditivado.
Molho inglês, cheiro de comida e Janta no áudio
Corda de guitarra no braço, vanguart não me lembra mais uma banda.
Almoço com a mãe, video-conferência com a outra.
Ciúme de irmã, pés descobertos, botton narcisista.
Medo de altura, Scott Pilgrim e bolacha no colchão.
Seu óculos vermelho, macarrão e Anita Paçoca.
Cabo de rede quebrado, a pinta nas costas, shampoo de cheiro duvidoso.
Carregador trocado,puxada na barba, black bird.
Show de quem? aprender a jogar o cigarro.
Meio exato da passarela, máquina de dança e Felipe Massa.
Outra fita no cabelo, chá na cama e feriado.
Bicicleta de andar e bicicleta de olhar, essa ninguém vai entender.
Sebo, Jazz, lavar a louça e comer de novo.
Tampa de cerveja no bolso, mini papel de presente na parede.
Colagem na gaveta, jogar fora a caneca, comprar pirulito.
Conversa até tarde, sapato de salto e perder o cinto.
Sofá amarelo, Dire Straits na parede e alho no molho.
Eu não gosto de salsinha.
Papel de parede no celular, Tela da Jú, 1984.
Adolf, mimimice. gudi mornin! rau ar iu?
MMS na aula, colocar cordas novas, Black Star de manhã.
R.u, perseguição de guarda-chuvas, nomes estranhos.
Quase torrada com manteiga ( desculpe por essa).
Aquela branca sem fundo, subir escadas.
O "X" na parede de entrada, a madeira na porta,
Ah, e o prendedor no interfone!
Um mickey na parede, o do dia 31, prender os capacetes.
Tirar o lixo de noite, Seven, erguer os colchões.
Perseguição nos bares, riso baixo nas cobertas.
Muros, sustos, graxa, Radiohead, Wilco e tipinho.
Orgulho mútuo, os copas do desenho, o quarto espinho.
O número 9, saia de bolinhas, jaqueta curta azul.
Telefonemas inesperados, (f) código Morse particular.
Contar sonhos, desenha-me um carneiro?
Nós dançamos, Canção pra você ir, ninguém sabe ler na vertical.
Derrubar água no notebook, Barbarella e chocolate.
Ponta dos dedos, V de vingança feminina.
Orelhas de coelho não funcionam.
E eu não paro de escrever, pois os segundos nunca acabam
E os detalhes também não.
Nunca acabam.
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